Cerca de 30 mil pessoas, segundo os organizadores, se manifestaram neste sábado em Tel Aviv para pedir a abertura de uma investigação judicial sobre a atuação do governo e do Exército israelenses no conflito do Líbano. A manifestação tinha sido convocada por grupos de reservistas, que denunciam há semanas as privações sofridas durante a guerra, e por uma organização chamada Movimento para um Governo de Qualidade. O líder deste grupo, Eliad Shraga, denunciou que o Executivo de Ehud Olmert concordou com a hipótese de comissões governamentais investigarem erros cometidos no conflito, e não a Justiça. A manifestação reuniu pessoas com posturas políticas distintas. A mãe de um soldado morto denunciou que o "Líbano não foi destruído e Beirute não foi queimada como havia sido prometido".