PUBLICIDADE

Milicianos de Gaza intensificam ataques com Qassam

Nas últimas 24 horas, os milicianos lançaram cerca de dez foguetes

Por Agencia Estado
Atualização:

Milicianos da faixa autônoma de Gaza dispararam nesta terça-feira quatro de seus foguetes artesanais Qassam em direção à cidade israelense de Sderot. Um dos projéteis atingiu e causou danos materiais a um edifício, enquanto outros três caíram em espaços abertos do deserto meridional do Neguev. Nas últimas 24 horas, os milicianos lançaram quase dez foguetes, entre eles um que atingiu um "alvo estratégico" da cidade de Ashkelon, embora sem causar vítimas, segundo fontes militares. Com estes foguetes, sobem para 30 número de lançamentos feitos pelos milicianos nos últimos sete dias. Desde que ofereceram um cessar-fogo em 26 de novembro, aceito pelo Governo do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, as facções palestinas dispararam mais de 60 foguetes em reação às operações do Exército israelense na Cisjordânia ocupada. A trégua não existe formalmente na Cisjordânia e os milicianos de Gaza dizem que seus ataques são uma resposta às batidas do Exército israelense e outras operações contra as facções da resistência palestina nesse território ocupado. O Ministério de Exteriores israelense ordenou que seu embaixador na ONU apresentasse "uma enérgica condenação às violações palestinas do cessar-fogo de 26 de novembro". Segundo o Ministério de exteriores, cuja titular é Tzipi Livni, "o protesto formal tem por objetivo fazer notar que nenhum país no mundo poderia tolerar os incessantes disparos de foguetes contra seu território". No texto de seu protesto, Israel assinala que se reserva "ao direito de defender-se, segundo o artigo 51 da Carta da ONU". O Exército israelense prendeu ontem um chefe dos Comitês da Resistência Popular na Cisjordânia, Yasser Nazal, e dois militantes da Jihad Islâmica, no povoado de Kabatya, ao sul de Jenin.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.