
15 de julho de 2013 | 01h57
O porta-voz do Exército, o coronel Ahmed Aly, disse em um comunicado que um "grupo terrorista" havia tentado atacar um veículo da polícia, mas acabou atingindo um ônibus de trabalhadores por engano.
"O ônibus foi atacado por granadas propelidas por foguetes perto do aeroporto de Al-Arish. Três pessoas morreram e 17 ficaram feriadas no ataque", disse um oficial de segurança.
Uma fonte do setor de saúde confirmou o número de mortos e afirmou que "muitos dos feridos estão em situação crítica". O ônibus estava levando trabalhadores de uma fábrica de cimento.
O ataque aconteceu horas depois que homens armados entraram em confronto com o exército egípcio, perto da fronteira com Israel.
Os combates eclodiram na área de Al-Wifaq, no norte do Sinai, depois que militantes tentaram, sem sucesso, explodir um carro da polícia com explosivos.
A península do Sinai foi atingida por uma onda de violência desde a queda do presidente Mohamed Morsi em 3 de julho. Na sexta-feira, militantes mataram um policial na região. Já, no dia anterior, um cristão copta foi encontrado decapitado e duas pessoas morreram em um ataque contra um posto de controle na península na quarta-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.
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