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Militantes do Hezbolah querem ser prisioneiros de guerra

Advogados dos libaneses pedirá que eles possam receber visitas da Cruz Vermelha

Por Agencia Estado
Atualização:

Três militantes libaneses do Partido de Deus (Hezbolah), de um total de seis detidos em Israel, recorrerão à Suprema Corte de Justiça para que sejam considerados prisioneiros de guerra, informa nesta quarta-feira o jornal Ha´aretz. Os advogados dos litigantes, Semadar Ben Nati e Itai Harmalin, designados pelo Escritório de Defesa Pública, também vão pedir que sejam autorizados a receber visitas de representantes da Cruz Vermelha Internacional. As autoridades israelenses permitiram duas dessas visitas, mas atualmente as têm proibido, aparentemente em represália porque dois soldados reservistas capturados por milicianos do Hezbolah, em 12 de julho, também estão privados de recebê-las. A captura dos soldados Eldad Regev e Ehud Goldwasser, gravemente feridos por combatentes do Hezbolah quando patrulhavam a fronteira com o Líbano - onde continuam cativos embora não se saiba se estão com vida - deu início ao conflito entre 13 de julho e 14 de agosto entre Israel e a milícia libanesa. Desde a captura dos reservistas israelenses, a milícia não deu nenhuma informação sobre seu estado de saúde nem de seu paradeiro e impede as visitas da Cruz Vermelha. Um funcionário do Serviço de Penitenciárias de Israel disse que representantes da Cruz Vermelha poderão visitar os presos libaneses "no futuro", embora sem detalhar a data. As autoridades locais permitiram há dez dias à rede árabe de televisão Al Arabiya entrevistar dois dos libaneses na prisão. O jornal não explica em que circunstâncias e em que lugar do Líbano foram detidos os ativistas do Hezbolah.

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