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Militar americano é condenado pela morte de três iraquianos

William Hunsaker admitiu ter assassinado prisioneiros durante operação do Exército

Por Agencia Estado
Atualização:

O militar norte-americano William Hunsaker, de 24 anos, foi condenado na quinta-feira por um tribunal, na base de Fort Campbell, Kentucky, a 18 anos de prisão, após admitir ter assassinado três prisioneiros iraquianos. De acordo com a BBC, ele concordou também em colaborar com os promotores na investigação de três outros acusados de envolvimento com as mortes. Os presos iraquianos foram assassinados no último dia 9 de maio, durante uma operação do Exército dos EUA em uma região próxima a Tikrit, no nordeste do Iraque. Hunsaker é o segundo militar que admitiu estar envolvido com a execução dos prisioneiros. Na terça-feira, Justin Graber alegou ter participado de um ataque armado e foi condenado a nove meses de prisão. Dois outros militares - Corey Clagett, de 21 anos, e o sargento Raymond Girouard, de 24 - também devem ser julgados nos próximos meses. De acordo com Hunsaker, foi Girouard que ordenou a execução dos três iraquianos. "Ele exigiu que soltássemos os prisioneiros, deixássemos eles correrem e atirássemos em seguida", disse o soldado. "Eu saí e fiz justamente isso". Todos militares envolvidos com as mortes pertencem à 101ª Divisão Aérea.

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