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Militares do Equador enfrentam guerrilheiros das Farc

Por Agencia Estado
Atualização:

Patrulhas militares do Equador enfrentaram guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) que pretendiam estabelecer uma base clandestina em território equatoriano, informaram neste domingo à EFE fontes militares. Este é o primeiro confronto entre elementos de grupos ilegais armados colombianos que entraram no território equatoriano, disse o general Gonzalo Meza, que dirige a IV Divisão do Exército do Equador. O combate aconteceu ontem no setor de Santa Rosa de los Cofanes, em um lugar conhecido como "Quebrada sin Pena", na província amazônica de Sucumbíos, fronteiriça com a Colômbia, acrescentou. Meza disse à EFE que dois supostos guerrilheiros foram detidos pelas patrulhas militares equatorianas, enquanto outros subversivos foram "desalojados" pela força do território nacional. Além disso, outra patrulha militar do Equador deteve no rio São Miguel, que serve de fronteira com a Colômbia, outro grupo de sete pessoas, um colombiano e seis equatorianos, que supostamente colaboravam com a guerrilha. Em "Quebrada sin Pena", cerca de 12 quilômetros ao noroeste da localidade de Barrancabermeja, "como resultado das patrulhas no local, houve um enfrentamento entre elementos do Batalhão Número 56, Tungurahua, e o Grupo de Forças Especiais 24 ´Rayo´ com elementos de grupos ilegais armados, que pertenciam às Farc", disse Meza. "No local foram encontradas oito mochilas com equipamentos de combate, três fuzis AK-47, um fuzil M-16, granadas de fuzil, coletes de combate, explosivos, dois geradores de energia elétrica na base que os ilegais armados pretendiam estabelecer", explicou o chefe da IV Divisão "Amazonas" do Exército. No Rio São Miguel foram detidos sete suspeitos, que supostamente colaboravam com os grupos armados ilegais colombianos. "Os suspeitos "foram postos às ordens das autoridades competentes, em boas condições de saúde, para que sejam tomadas as ações legais pertinentes", acrescentou Meza. Ele disse que durante o confronto não houve baixas dos militares de seu país.

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