Militares dos EUA e Iraque planejam megaofensiva em Bagdá

Centro que comandará operação contra violência passa a operar a partir de segunda

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Por Agencia Estado
Atualização:

Militares americanos no Iraque disseram que um centro que comandará uma megaofensiva contra insurgentes passará a operar a partir desta segunda-feira em Bagdá. A operação será realizada em conjunto pelas forças iraquianas e americanas e será, segundo o coronel americano Doug Heckman, que assessora o Exército iraquiano, "algo muito maior do que a cidade jamais viu". O anúncio ocorre um dia depois que um caminhão-bomba matou cerca de 135 pessoas e deixou mais de 300 feridos em um mercado, em uma área predominantemente xiita da capital. A ofensiva está sendo vista como uma renovada tentativa de evitar uma guerra civil entre muçulmanos xiitas e sunitas. O centro será liderado pelo general iraquiano Abboud Gambar, um xiita que lutou contra as forças americanas na Guerra do Golfo, em 1991. Apesar de o centro entrar em operação nesta segunda, ainda não se sabe quando a ofensiva terá início. A mídia iraquiana diz que poderia começar no mesmo dia. Escalada Forças americanas e iraquianas deverão varrer os bairros de Bagdá a procura de insurgentes e armas ilegais. O governo do Iraque disse que irá anunciar mais detalhes do novo plano nos próximos dias. Será a terceira tentativa de reduzir a violência na capital desde que o primeiro-ministro Nouri Maliki chegou ao poder em maio. Ainda não está claro quantos soldados iraquianos e americanos participarão da ofensiva. Mas a violência continua a se escalar na capital. Um funcionário do Ministério do Interior disse à agência de notícias Associated Press que cerca de mil civis iraquianos, forças de segurança e militantes morreram apenas na última semana. Em janeiro, o presidente americano, George W. Bush, anunciou que estará enviando mais 21,5 mil soldados ao Iraque - a maior parte deverá atuar em Bagdá. include $_SERVER["DOCUMENT_ROOT"]."/ext/selos/bbc.inc"; ?>

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