05 de novembro de 2012 | 10h57
O relatório, resultado de 11 semanas de averiguação, aponta amplos problemas de seguranças em locais de trabalho na Nova Zelândia e afirma que a Pike River expôs seus funcionários a riscos inaceitáveis em seus esforços para atingir metas financeiras.
"A companhia falhou totalmente na proteção de seus trabalhadores", comentou o primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key.
A ministra do trabalho do país, Kate Wilkinson, renunciou ao cargo após a divulgação do documento, dizendo que essa é a coisa honrosa a fazer diante do fato de que a tragédia ocorreu durante sua gestão. Kate, no entanto, pretende manter outras responsabilidades no governo.
Na época do acidente, a Nova Zelândia contava com apenas dois inspetores que não tinham como lidar com o excesso de trabalho, de acordo com o relatório.
O documento, elaborado pela Comissão Real neozelandesa, recomendou a criação de uma agência para lidar unicamente com questões de saúde e segurança no ambiente de trabalho e fez uma série de sugestões para fortalecer as atividades de inspeção em minas. As informações são da Associated Press.
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