26 de janeiro de 2013 | 12h21
Em entrevista à Associated Press, Medelci também admitiu que seu país vai precisar de ajudar internacional para aprimorar o combate ao terrorismo. A decisão da Argélia de recusar ofertas externas de ajuda para superar a crise e de ordenar militares a atirar contra veículos cheios de reféns gerou críticas no mundo inteiro.
A refinaria foi atacada no último dia 16 por uma organização ligada ao grupo fundamentalista islâmico Al-Qaeda. O complexo ficou sob domínio de militantes nos quatro dias seguidos, criando um impasse que deixou pelo menos 37 reféns e 29 militantes mortos. Algumas das vítimas sofreram graves queimaduras, o que dificultou sua identificação.
"Estamos no processo de avaliar nossos erros. Nesta avaliação, estamos mais inclinados a considerar que a operação (de resgate) foi um sucesso", disse Medelci ontem à AP, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
Segundo Medelci, a Argélia deverá reforçar medidas de segurança em instalações de petróleo e gás de multinacionais que operam na Argélia. Ele enfatizou, no entanto, que funcionários estrangeiros "continuarão trabalhando na Argélia e que essa é a melhor forma de responder aos terroristas". As informações são da Associated Press.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.