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Ministro da Saúde do Líbano afirma que mortos chegam a 600

Os cálculos do ministro somam mais de 400 vítimas comprovadas com 150 a 200 pessoas que ainda estão soterradas pelos escombros

Por Agencia Estado
Atualização:

No Líbano, os ataques israelenses iniciados em 12 de julho, em represália pela captura de dois soldados israelenses pelo Hezbollah, podem ter causado até agora 600 mortes, segundo o ministro da Saúde libanês, Muhamad Khalif. Mas os números oficiais ficam em 382. Os cálculos de Khalif somam mais de 400 vítimas comprovadas com 150 a 200 pessoas que ainda estão soterradas pelos escombros. Os bombardeios também deixaram cerca de 1.800 feridos, 800 mil desabrigados e grandes danos materiais. Violência não pára Nesta sexta, caças-bombardeiros de Israel dispararam contra as regiões de Nabatiye e Tiro, enquanto continuam os intensos combates ao redor da localidade de Bint Jbeil, no sul do Líbano, que os soldados israelenses tentam tomar desde domingo. No início da madrugada, os aviões israelenses realizaram dezenas de ataques contra Kila Dalafa, uma região situada entre o Vale do Bekaa e o sul do país, áreas consideradas redutos do Hezbollah. O governo libanês aprovou no fim da noite de quinta-feira o plano apresentado pelo primeiro- ministro, Fouad Siniora, na conferência de Roma. O projeto, que se resume em sete pontos, prevê "o reforço em número, material e perímetro das operações das forças internacionais da ONU no sul do Líbano, assim como um trabalho humanitário urgente e operações de ajuda". A guerrilha islâmica Hezbollah "acordou" nesta sexta a população do norte de Israel com foguetes Katyusha que dispararam os alarmes em diversas localidades, entre elas Haifa, Karmi´el, Akko e outras mais ao leste. Israel foi alvo na quinta-feira de 83 foguetes disparados pelo Hezbollah. Eles caíram em 43 pontos da Alta Galiléia e deixaram cerca de 70 feridos, disse o porta-voz dos serviços de emergência, Yeruham Mandola. O governo de Ehud Olmert aprovou na quinta a manutenção da campanha militar. Mas rejeitou a possibilidade de uma ampla operação terrestre, como pediam alguns altos funcionários. Além disso, o exército israelense decidiu nesta sexta-feira formar um escudo antimísseis entre as cidades de Netânia e Tel Aviv, prevendo um possível ataque do Hezbollah com mísseis de médio alcance, como os Zelzal.

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