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Ministro desmente mortes em atentado a quartel militar na Colômbia

A Escola Superior de Guerra afirmou em comunicado que o atentado feriu cinco pessoas, um oficial, três suboficiais e um soldado

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro da Defesa da Colômbia, Juan Manuel Santos, desmentiu nesta quinta-feira a morte de duas pessoas na explosão de uma bomba em um destacamento militar de Bogotá, e disse que o atentado deixou cinco feridos, que não estão em estado grave. O ministro desmentiu assim as primeiras versões policiais e de emissoras locais sobre a morte de pelo menos duas pessoas. O vice-presidente colombiano, Francisco Santos, disse minutos antes que tinha informações de que duas pessoas haviam morrido. A explosão - ainda de autoria desconhecida - aconteceu às 8h55 (10h55 de Brasília) no estacionamento de veículos da Universidade Nueva Granada, situada na rua 100 de Bogotá, dentro do Cantón Norte. O ministro anunciou uma recompensa de 200 milhões de pesos (US$ 80.000) por informações que levem à captura dos autores do atentado. A Escola Superior de Guerra afirmou em comunicado que o atentado feriu cinco pessoas, um oficial, três suboficiais e um soldado, e destruiu cinco veículos e os vidros da fachada de edifícios. No momento da explosão, estava no destacamento o general Mario Montoya, comandante do Exército, para ditar uma conferência. Além disso, ocorria um fórum sobre direitos humanos com a presença do diretor do Escritório na Colômbia do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Acnur), Juan Pablo Corlazzoli. O ministro colombiano, que foi ao lugar da explosão, disse que os terroristas usaram uma caminhonete com quantidade não especificada de explosivos "relativamente de alto poder". Segundo o ministro, "este é um ato terrorista típico. Rejeitamos este ato terrorista. Como colombiano, como governo, faço uma chamada para nos unirmos". Nesta zona de destacamentos militares, estão situadas a Escola de Cavalaria, a 13ª Brigada do Exército, a igreja do bispado militar, um teatro, a Escola Superior de Guerra e vários edifícios de casas de oficiais.

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