20 de março de 2009 | 19h45
Após saudar uma delegação liderada pelo ex-secretário de Estado norte-americano, Henry Kissinger, Medvedev elogiou a iniciativa dos EUA, que primeiro foi anunciada pelo vice-presidente norte-americano Joe Biden. "O surpreendente termo ''reinicializar'' realmente reflete a essência das mudanças que gostaríamos de ver. Nós contamos com uma ''reinicialização'' e eu espero que ela tome forma", disse o líder russo. "Eu estou contente em informar que as diferenças não são grandes e os pontos de acordo são consideráveis", afirmou Kissinger, que ontem teve uma reunião com o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin.
Especialistas afirmam que o congelamento das relações entre os EUA e a Rússia complicaram os esforços para limitar a proliferação de armamentos nucleares, reduzir as tensões no leste europeu e obter resultados satisfatórios na guerra do Afeganistão. O grupo liderado por Kissinger propõe uma redução dramática no arsenal nuclear dos dois países. Reviver as negociações para reduzir os arsenais nucleares, especialmente com a proximidade da data do fim de vigor do tratado START I, que expira em dezembro de 2009, está no topo da agenda dos EUA.
Mas o maior esforço parece ser reparar os danos provocados nas relações entre Washington e Moscou, que os especialistas dizem ter chegado ao ponto mais crítico desde o começo da década de 1980. "Certamente, o ponto mais baixo desse período de congelamento nas nossas relações já ficou para trás", disse o vice-chanceler da Rússia, Sergei Ryabkov.
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