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Missionários que tentaram levar crianças do Haiti 'serão libertados'

Apenas dois integrantes devem permanecer no país, segundo advogado da defesa.

Por BBC Brasil
Atualização:

O juiz haitiano responsável pelo caso dos dez missionários americanos acusados de tentar sair ilegalmente do Haiti com 33 crianças, vítimas do terremoto de janeiro, ordenou nesta quarta-feira a libertação de oito envolvidos, segundo o advogado dos indiciados. "Oito de meus clientes serão libertados. O juiz quer interrogar as outras duas clientes porque elas estavam no Haiti antes do terremoto", disse o advogado Aviol Fleurant à agência de notícias AFP. As duas missionárias que devem permanecer no país seriam a líder do grupo, Laura Silsby e Charisa Coulter. O restante do grupo deve partir para os Estados Unidos ainda nesta quarta-feira, mas deverão retornar ao Haiti para procedimentos legais caso seja necessário. O grupo faz parte de uma igreja batista do Estado americano de Idaho. Eles foram detidos quando tentaram entrar na República Dominicana no dia 29 de janeiro com as crianças, sem os documentos necessários. Na ocasião, os americanos disseram que elas eram órfãs do terremoto, mas depois ficou comprovado que elas tinham parentes vivos e muitas delas viviam na mesma região. As crianças, que têm entre dois e 12 anos de idade, estão agora sob os cuidados de uma organização austríaca em Porto Príncipe. Os americanos foram formalmente indiciados há duas semanas por sequestro de crianças e associação criminosa. Eles negam as acusações. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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