25 de maio de 2009 | 12h52
O ataque foi seguido por uma confusão que resultou em 16 feridos. Não está confirmado se entre as armas utilizadas no ataque havia kirpans - adagas cerimoniais que os sikhs da Áustria têm legalmente o direito de portar. Dois líderes religiosos, identificados por diplomatas indianos como Niranjan Das e Sant Rama Nand, foram submetidos a operações em razão de ferimentos de bala. Porém, Nand não resistiu e morreu, segundo um policial. Os feridos são todos de origem indiana, com idades entre 30 e 50 anos.
Centenas de indianos desafiaram um toque de recolher, atacaram delegacias e queimaram o carro de um alto funcionário, além de vários trens. Em dois lugares a polícia abriu fogo contra a multidão, ferindo pelo menos quatro pessoas, segundo o alto oficial indiano, Khubi Ram. A violência está centrada na cidade de Jalandhar, no norte indiano, um local de concentração dos Dera Sach Khand, seita sikh formada em sua maioria por "intocáveis", ou Dalits.
A polícia austríaca informou que entre 150 e 300 pessoas estavam templo quando a confusão começou. O templo fica em um prédio residencial, na vizinhança de Vienna-Rudolfsheim, ocupada em geral pela classe trabalhadora. Os sikhs representam aproximadamente 2% da população indiana, de 1,2 bilhão de pessoas.
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