
05 de maio de 2011 | 18h41
"Nós nos atrevemos a reunir aqui para reconhecer a grave injustiça cometida contra aqueles cidadãos que foram acusados, perseguidos e condenados à morte por sua fé e suas crenças", discursou Antich para 130 pessoas reunidas na cidade de Palma.
Em 1492, os judeus espanhóis tinham duas opções: converterem-se ao catolicismo ou deixar o país. Muitos saíram e foram para cidades como Istambul, Londres e Cairo. Outros abandonaram sua religião e adotaram o catolicismo. Mas alguns se converteram apenas publicamente, continuando a praticar o judaísmo em segredo. A inquisição espanhola procurou identificá-los e punir as falsas conversões.
Em Mallorca, foram 82 condenados em 1691. Três cerimônias públicas de condenação - conhecidas como "autos de fé" - aconteceram em Palma de março a julho, nas quais 34 judeus foram executados e tiveram seus corpos queimados. Outros três - incluindo um rabino - foram queimados vivos. As informações são da Associated Press.
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