PUBLICIDADE

Mortes em protestos na Venezuela chegam a 17

teste

Por AE
Atualização:

O número de mortes em mais de três semanas de instabilidade política na Venezuela aumentou para 17, após a morte de um jovem ontem no Estado de Carabobo que havia recebido um tiro quando estava limpando uma rua. As informações foram divulgadas pela procuradora-geral do país, Luisa Ortega, nesta sexta-feira. Luisa disse a repórteres que 261 pessoas ficaram feridas em episódios de violência que acompanharam os protestos contra o governo. Cinquenta e cinco pessoas foram presas, entre elas oito membros do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional, três guardas nacionais e três policiais. "O Estado venezuelano tem atuado para castigar e aplicar sanções aos responsáveis pela violação de direitos humanos", afirmou. Conforme Luisa, o Ministério Público abriu 27 investigações por denúncias desse tipo. Nesta sexta-feira, a capital venezuelana e outras cidades do interior do país foram cenário de uma nova jornada de protestos, com avenidas sendo bloqueadas por dezenas de manifestantes. Pelo segundo dia seguido, algumas das principais vias do leste da capital Caracas foram interrompidas com barricadas de detritos e troncos de árvores instaladas por manifestantes, em protesto contra a administração de Nicolás Maduro.Embora as atividades públicas e comerciais tenham sido suspensas desde ontem por decisão do governo, que aumentou de quatro para seis dias o feriado oficial de Carnaval, em alguns pontos da cidade eram vistas longas filas de veículos devido a bloqueios de vias. As barricadas também forçaram dezenas de pessoas a andar vários quilômetros para chegar às suas casas e a algumas lojas que abriram na sexta-feira. No meio da manhã, pelo menos quatro aeronaves militares sobrevoaram Caracas, o que chamou a atenção da população. As autoridades não informaram os motivos da ação. Em outras cidades venezuelanas, como Valência, Mérida e San Cristóbal também foram registrados bloqueios de vias, de acordo com a imprensa local. Fonte: Associated Press.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.