Mortos por causa das inundações nas Filipinas chegam a 225

Tempestades atingem o país desde o fim de setembro; deslizamentos ocorreram por conta do tufão Parma

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Atualização:

Subiu para 225 o número de mortos em deslizamentos causados por fortes chuvas no norte das Filipinas, segundo informações das equipes de resgate. Outras seis pessoas foram resgatadas com vida neste sábado.

 

Deslizamentos e enchentes ocorreram depois da passagem do tufão Parma, cujos ventos chegaram a 200 km/h.

 

Época de chuvas no país vai até novembro. Estima-se que até 20 tufões atinjam o país até lá

 

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Os deslizamentos, ocorridos entre a noite de quinta-feira e a manhã de sexta, foram a última consequência de uma série de tempestades que atingem as Filipinas desde 26 de setembro e que já deixaram mais de 600 mortos.

 

A maior parte das vítimas mortais se produziu na localidade da Trinidad, na província de Benguet, e em várias aldeias próximas à cidade de Baguio, cerca de 250 quilômetros ao norte de Manila.

 

Nestas duas áreas da ilha de Luzon foram localizados os cadáveres de 140 pessoas, de acordo com o departamento de Defesa Civil. Outras 44 pessoas morreram deslizamentos de terra na quarta e quinta-feira passadas em povoados localizados encostas de montanhas desmatadas.

 

A retirada das toneladas de terra, que bloqueiam o acesso de veículos a algumas dessas aldeias. As chuvas que afetaram grande parte do planalto central de Luzon destruíram a pouca infraestrutura do local, bloquearam estradas e inundaram vastas extensões de plantações de arroz, que fornecem o sustento básico para os habitantes pobres da região.

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Segundo os números oficiais provisórios, o tufão Parma causou danos materiais no valor de 2 bilhões de pesos (US$ 43 milhões).

 

No final do setembro passado, a tempestade tropical Ketsana, verteu em apenas umas horas sobre Manila e outras 25 províncias de Luzon uma quantidade de chuva muito superior à média mensal nesta época do ano e bateu o anterior recorde, de 1967.

 

O tufão Ketsana inundou 80% da capital e causou 337 mortos, cerca de 500 mil deslocados, 2,5 milhões desabrigados e perdas multimilionárias pelas infraestruturas destroçadas e cultivos transformados em lamaçais.

 

Entre 15 e 20 tufões e inúmeros temporais e sistemas de baixa pressão costumam passar a cada ano pelas Filipinas durante a época chuvosa, que transcorre entre junho e novembro.

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