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Mossad recomendou adiar ataque ao Hezbollah, diz jornal

Gestão de Peretz durante o conflito tem sido alvo de críticas

Por Agencia Estado
Atualização:

O chefe do Mossad, Meir Dagan, recomendou adiar o ataque ao Hezbollah no Líbano após o seqüestro de dois soldados em julho do ano passado para evitar uma escalada do conflito, como acabou acontecendo, informa nesta sexta-feira, 30, o jornal Ha´aretz. O líder do serviço secreto apresentou a sua sugestão numa discussão urgente com o ministro da Defesa, Amir Peretz, no dia do seqüestro, 12 de julho, segundo o jornal. Dagan disse que a prioridade deveria ser proteger Israel do lançamento de foguetes Katyusha por milicianos do Hezbollah. O responsável pelo serviço secreto interno (Shin Bet), Yuval Diskin, e o de assuntos diplomáticos do Ministério da Defesa, Amos Gilad, apoiaram a posição de Dagan, na mesma reunião com o ministro. Peretz não levou a recomendação à reunião urgente do gabinete ministerial, segundo o Ha´aretz. Israel finalmente optou por um bombardeio em massa que destruiu quase totalmente os foguetes de médio alcance do Hezbollah. O grupo respondeu com ataques múltiplos de Katyushas até o cessar-fogo de 14 de agosto. A gestão de Peretz durante o conflito tem sido alvo de críticas de reservistas que participaram das ações e de uma comissão investiga os possíveis erros cometidos pelo comando militar.

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