PUBLICIDADE

Motorista de ônibus acidentado na Colômbia não tinha habilitação

Pelo menos 32 crianças morreram quando veículo que voltava de missa explodiu em Fundación

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

 

Ônibus ficou completamente destruído pelo fogo. Foto: El Heraldo/ Efe

PUBLICIDADE

BOGOTÁ - O motorista do ônibus que pegou fogo no domingo, 18, na cidade colombiana de Fundación, provocando a morte de 32 crianças, foi preso nesta segunda-feira. O condutor, que não tinha habilitação, deve ser interrogado ainda hoje sobre o acidente, informou a polícia colombiana.

"O motorista está preso depois de ter se entregado às autoridades e deve se apresentar em uma audiência preliminar", disse um porta-voz do departamento (Estado) de Madalena, onde fica a cidade do acidente. "Ele está preso temporariamente enquanto se determina sua responsabilidade."

Segundo a polícia, uma das linhas de investigação é a de que o motorista tentava abastecer o ônibus com combustível contrabandeado no momento da explosão. Outra hipótese é falha técnica do ônibus.

O motorista se entregou depois de que moradores da cidade foram até sua casa na tentativa de agredi-lo.

O veículo de uso escolar transportava 52 crianças com idades entre 3 e 12 anos, quantidade superior ao permitido, que voltavam de uma cerimônia religiosa "não estava habilitado desde 2012" e "era um veículo ilegal que não tinha seguro de transporte", disse a ministra dos Transportes, Cacilia Álvarez, à rádio RCN.

"Não apenas o motorista deve ser ouvido pela Justiça, mas também os responsáveis da igreja que contrataram um serviço irregular e o proprietário do veículo, já que as condições em que ele estava não eram ideais para transportar passageiros", disse o general Carlos Mena, comandante da polícia de trânsito ao diário El Heraldo de Barranquilla.

Publicidade

O presidente Juan Manuel Santos, que foi ao local do acidente no domingo, afirmou nesta segunda-feira que o governo fará "tudo que estiver ao seu alcance para que esses acidentes lamentáveis não voltem a ocorrer". / EFE

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.