12 de agosto de 2009 | 16h40
Segundo a política de higiene, os frequentadores das piscina são proibidos de usar qualquer roupa larga ou que possa ser usada na rua. "Essas roupas são usadas em público, então podem conter moléculas e vírus, que podem ir para a água e ser transmitidos a outros banhista", disse Daniel Guillaume, o funcionário responsável pela piscinas. Segundo publicou o jornal "Le Parisien", Carole havia comprado o burquini após decidir que ele permitiria o prazer de nadar sem se expor demais, como recomenda o Islã. "Para mim se trata apenas de segregação", disse ela, que pretende protestar com a ajuda de grupos contra discriminação.
As roupas religiosas são uma questão problemática na França, onde burcas e outras roupas que cobrem completamente o corpo de fundamentalistas islâmicos não contam com aprovação do governo. Legisladores franceses propuseram recentemente a proibição da burca e de outras roupas muçulmanas volumosas. O presidente Nicolas Sarkozy apoia a medida, dizendo que tais roupas tornam as mulheres prisioneiras.
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