
14 de dezembro de 2010 | 18h35
Em seu programa de rádio "Fala o presidente", Mujica disse que "provavelmente há cerca de 4 mil operações atrasadas, que se acumulam por causa da falta de pessoal no serviço de anestesia". O site da presidência informa que o estado de emergência será decretado nas próximas horas.
A emergência sanitária permitirá ao governo tomar medidas como o uso de recursos extraorçamentários para a contratação de profissionais e encaminhar pacientes do interior do país para serem atendidos na rede privada. O presidente também não descartou a contratação de anestesistas estrangeiros.
Gustavo Malfato, dirigente da Associação de Anestesistas e Cirurgiões, negou, em declaração aos meios de comunicação, os números apresentados pelo presidente e afirmou que "o que sabemos é que há pessoal de licença". Ele não declarou, porém, quantos pacientes aguardam por uma cirurgia. As informações são da Associated Press.
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