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Mulher de ex-premier tailandês é acusada de sonegação

Promotoria Geral da Tailândia deu início a um projeto com o qual quer processar por corrupção cerca de 150 pessoas próximas ao ex-membro do governo

Por Agencia Estado
Atualização:

A Promotoria Geral da Tailândia acusou nesta segunda-feira, 26, formalmente de evasão de impostos a mulher do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra e deu início a um projeto com o qual quer processar por corrupção cerca de 150 pessoas próximas ao ex-premier. Pojaman Shinawatra, que foi ao Tribunal do Penal de Bangcoc escoltada pela Polícia, foi libertada após pagar uma fiança de seis milhões de bats (US$ 172 mil). Segundo a Promotoria, a mulher de Shinawatra evitou, com o beneplácito oficial, pagar quase 500 milhões de bats em conceito de impostos ao receber como titular, em 1997 e em 2000, vários pacotes de ações do conglomerado empresarial Shin Corporation, fundado pelo ex-primeiro-ministro. A Promotoria também acusa de evasão de impostos Bhanapot Damapong, irmão de Pojaman Shinawatra, e sua secretária pessoal, Kanjanapa Honghern. A família Shinawatra vendeu em janeiro de 2006 a maior parte de suas ações na Shin Corporation à companhia estatal cingapuriana Temasek por cerca de US$ 1,9 bilhão. Se for considerada culpada, a mulher do ex-premier pode ser condenada a uma pena máxima de 14 anos de prisão e a pagar uma multa de 400 mil bats. Ex-ministros, altos funcionários, comandantes da olícia, membros da Comissão Anticorrupção e dezenas de empresários que fizeram negócios com Shinawatra serão acusados pela Promotoria Geral após a investigação ordenada pelo Conselho de Segurança Nacional.

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