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Mulheres animam voto republicano

Virgínia tem campanha feminina por Romney

Atualização:

Em uma loja de Mechanicsville, subúrbio de Richmond, cerca de 20 mulheres ouviam na quinta-feira apelos para se mobilizarem pela eleição do republicano Mitt Romney, quando uma delas levantou a mão.

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"Como devo reagir quando me chamam de racista por votar em Romney?", questionou uma senhora de cabelos brancos, que se identificou apenas como "uma avó muito ativa". "Você não vai mudar o pensamento dessas pessoas, mas pode dizer que o debate é sobre política e falar sobre racismo é uma distração", respondeu Angela Kelly-Wiecek, candidata republicana a um cargo administrativo do condado.

"Eu costumo responder com uma piada: digo que não vou votar no meio negro, mas no meio branco. Não sou racista", disse a "avó muito ativa" ao Estado.

As dezenas de mulheres dali pretendiam se alinhar ao movimento "Mulheres por Mitt" e ouvir o incentivo de figuras ilustres do meio feminino republicano, como a deputada Marsha Blackburn, de Tennessee, e Susan Allen, mulher do ex-governador de Virgínia e candidato ao Senado, George Allen.

Entre araras de roupas, balcões com bijuterias, bolsas penduradas nas paredes e adornos da butique Ruby Slipper, Susan pediu que as aposentadas e donas de casa presentes falassem com seus vizinhos e amigos sobre a "situação da economia, o desemprego e o setor de energia". "Deixem mensagens no telefone, ponham placas de Romney no jardim, organizem coquetéis", pediu Allen, ex-primeira-dama de Virgínia.

Uma das primeiras a chegar, Dottie Shaver, aposentada de 65 anos, nem sempre foi republicana. Ela contou ao Estado que cresceu em uma família democrata de Massachusetts. Nos anos 80, casada com um republicano de Virgínia e inspirada pelo então presidente Ronald Reagan, trocou de lado.

Agora, Dottie repete o discurso republicano: "Obama é socialista, a reforma da saúde aumentará as despesas mensais e o governo não deve interferir na vida das pessoas". / D.C.M.

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