Mundo não deve se render ao terror, diz premier do Japão

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Por Agencia Estado
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O primeiro-ministro do Japão, Junichiro Koizumi, disse que as possibilidades de novos ataques terroristas são "numerosas", mas acrescentou que o mundo não deve se render à tais ameaças. Os comentários seguem-se à grande preocupação com a perspectiva de o Japão ser alvo de atentado, uma vez que o grupo al-Qaeda ameaçou o país quando assumiu a autoria dos ataques sábado contra duas sinagogas na Turquia. Questionado se os ataques de ontem na Turquia aumentam a probabilidade de atentado contra o Japão, Koizumi disse "os ataques são indiscriminados. O objetivo é colocar as sociedades em confusão". A al-Qaeda e o grupo militante islâmico turco chamado IBDA-C alertaram, na ocasião, os aliados norte-americanos, citando a Grã-Bretanha, a Itália, a Austrália e o Japão, para novos ataques. Os dois grupos assumiram responsabilidade também sobre os atentados de ontem. "Os ataques foram uma ação conjunta. Nossos ataques contra os círculos maçônicos irão presseguir. Os muçulmanos não estão sozinhos", dizia a nota citada pela agência turca Anatolia ontem. Na terça-feira, houve troca de tiros em frente a Embaixada do Japão no Iraque. quando questionado sobre o envio de tropas japonesas ao país ainda este ano, Koizumi afirmou que a situação de segurança no Iraque deve ser avaliada. Uma equipe de dez oficiais de elite foi enviada ao Iraque no fim de semana passado para fazer essa avaliação. Na semana passada, fontes do governo diziam que o envio de tropas, prevista para até o fim do ano, poderia ser adiada. Ontem, após os atentados na Turquia, uma fonte citou comentários do premier de que o envio das tropas seria postergado. As informações são da Dow Jones e de agências internacionais.

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