Museu dedicado às vítimas do voo 93 é aberto na Pensilvânia
Memorial foi financiado por mais de 110 mil doadores e reúne alguns objetos que pertenciam aos passageiros
Por Redação
Atualização:
SHANKSVILLE, PENSILVÂNIA - Pessoas que não se conhecem são unidas pela emoção e pelas lágrimas no novo museu aberto em Shanksville, na Pensilvânia. Segundo o jornal britânico The Guardian, o Memorial Nacional do Voo 93 é dedicado aos 40 passageiros e tripulação que teriam derrubado a aeronave após conflitos para tentar impedir a ação dos terroristas durante os ataques do 11 de setembro, há 14 anos.
“Hoje, tomamos um lugar comum e o reconhecemos pela extraordinária história que aconteceu aqui no dia 11 de setembro de 2001”, disse Sally Jewell, secretária de Interior, aos visitantes que foram prestar homenagens às vítimas dos atentados terroristas.
Americanos prestam homenagem às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001
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Americanos prestam homenagem às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001
Casal se emociona ao observar memorial localizado onde ficava o World Trade Center Foto: AP Photo / Julie Jacobson
Americanos prestam homenagem às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001
Bandeira dos EUA refletida em peça que homenageia vítimas dos atentados em Washington Foto: REUTERS/Gary Cameron
Americanos prestam homenagem às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001
Bandeira dos EUA estendida no Pentágono, em Washington, no 14º aniversário dos atentados de 11 de setembro Foto: REUTERS / Gary Cameron
Americanos prestam homenagem às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001
Pessoas caminham entre as 3 milbandeiras erguidas por estudantes e funcionários da Pepperdine University em seu campus em Malibu, Califórnia Foto: AFP PHOTO / MARK RALSTON
Americanos prestam homenagem às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001
Visitantes tiram fotos entre bandeiras dos EUA erguidas por estudantes e funcionários da Pepperdine University para honrar as vítimas dos atentados Foto: AFP PHOTO / MARK RALSTON
Americanos prestam homenagem às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001
Americanos e turistas visitam o Memorial Nacional do Voo 93, emShanksville, Pensilvânia Foto: AP Photo/Gene J. Puskar
Americanos prestam homenagem às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001
Policiais de Nova York se reúnem antes da cerimônia para marcar os 14 anos dos ataques do 11 de setembro Foto: REUTERS/Andrew Kelly
Americanos prestam homenagem às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001
Visitantes leem nomes das vítimas dos atentados do 11 de setembro Foto: REUTERS/Eduardo Munoz
Americanos prestam homenagem às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001
Visitante lê nomes das vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001 Foto: Andrew Burton / AFP
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Flores são deixadas em peça do Memorial do 11 de Setembro que lista os nomes das vítimas Foto: Andrew Burton/AFP
Americanos prestam homenagem às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001
Homem tira fotos antes do nascer do sol no Memorial Nacional do Pentágono do 11 de Setembro Foto: AFP PHOTO/PAUL J. RICHARDS
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“Cidadãos comuns se viram frente a frente com o mal, mas com sua coragem e altruísmo salvaram vidas incontáveis e protegeram outro local americano sagrado e simbólico”, afirmou Sally.
Financiado por mais de 110 mil doadores, o centro de visitação está ao lado de um já existente memorial, com duas grandes paredes construídas para lembrar os ângulos das asas de um avião.
De acordo com o Guardian, dentro do museu, há uma linha do tempo do dia da tragédia, exibição principal do local, e objetos em exposição que pertenciam às vítimas, como fotos de festas de aniversário de algumas famílias, o chapéu da aeromoça Debbie Welsh e livros que estavam sendo lidos por alguns passageiros.
“Ele está congelado no tempo”, diz Bill Heiderich, de 62 anos, ao se referir ao cunhado, capitão da aeronave que foi derrubada, Jason Dahl. “Ele ainda tem 40 anos de idade e ainda é o piloto que amava voar.” Heiderich diz que doar os pertences do cunhado para o memorial é uma forma de “ele continuar vivendo”.
Para Cindy Small, o museu “é um lugar muito emocionante” e que “faz você pensar: ‘meu Deus, isso poderia ter acontecido com qualquer um de nós, ou com nossos parentes e amigos’”.