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Na 2ª Guerra, Japão usou presos em minas

Empresa de premiê foi beneficiada

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Por Redação
Atualização:

O governo japonês reconheceu ontem, pela primeira vez, ter obrigado prisioneiros de guerra a trabalhar em minas de carvão da família do primeiro-ministro do Japão, Taro Aso, durante a 2ª Guerra. A informação vinha sendo negada havia mais de 60 anos, mas foi confirmada pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar. Um documento de 43 páginas comprova que 300 prisioneiros australianos, britânicos e alemães realizaram trabalhos forçados na Mineradora Aso durante os quatro últimos meses da guerra. Apesar de relatos de sobreviventes, Aso insistia em negar a história dizendo não haver "nenhum fato confirmado". A revelação pode afetar ainda mais a imagem do premiê, que sofreu uma grande queda de popularidade após assumir o cargo, há três meses. "Aso tem tentado escapar da responsabilidade", disse o deputado Yukihisa Fujita, do opositor Partido Democrático . "Mas não há lugar para onde ele possa fugir agora, com a revelação destes documentos oficiais."

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