Na Alba, Chávez sugere ''zona monetária comum''

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Por AFP E EFE
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Enquanto as grandes potências procuram maneiras de salvar seus mercados da crise financeira, os países integrantes da Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba) reuniram-se ontem na Venezuela para discutir meios de salvaguardar as economias da região. Segundo o presidente venezuelano, Hugo Chávez, os representantes dos países do bloco - Bolívia, Cuba, Dominica, Honduras, Nicarágua e Venezuela - discutiriam a criação de uma "zona monetária comum" durante a reunião em Caracas. "Não vamos esperar de braços cruzados que os fulanos do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial solucionem nossos problemas", disse Chávez. "Não devemos contar com ninguém além de nós mesmos. Claro, estaremos ouvindo as opiniões do G-20, do G-21 ou de qualquer outro G, mas também temos o que dizer." A pedido de Chávez, o presidente equatoriano, Rafael Correa, participou do encontro como observador. "Correa foi convidado de maneira especial para trabalhar nesse tema", afirmou o líder venezuelano. "Ele nos deu luzes sobre uma zona monetária comum rumo a mecanismos de troca comercial e, mais adiante, uma moeda comum." A Alba foi criada em 2004 como contraposição à Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Chávez, em apoio ao Equador, disse ontem que Bolívia e Venezuela também farão auditorias de suas dívidas externas. O ministro das Finanças da Venezuela, Ali Rodríguez, disse não haver indício de ilegitimidade nas dívidas de seu país, mas criará uma comissão para analisá-las.

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