
10 de junho de 2011 | 09h29
O escândalo promete abalar a imagem do governo de Cristina Kirchner, aliada das Mães. As denúncias, feitas pela imprensa portenha e investigadas pela Justiça, indicaram que Schoklender - que administrava fundos de US$ 300 milhões que o governo federal tinha destinado às Mães para a construção de casas - enriqueceu de forma exponencial.
Além de ser o diretor de uma empreiteira que se encarregava das obras das Mães em projetos de casas populares, Schoklender teria uma luxuosa chácara na região de Buenos Aires, quatro iates (avaliados entre US$ 40 mil e US$ 420 mil), um Porsche, uma Ferrari, uma fazenda na Província de Chubut e um avião Piper. Dias atrás, quando o escândalo começou a crescer, Schoklender tentou se defender: "Só tinha um iatezinho...".
Nesta semana, com a ampliação do escândalo, o subsecretário federal de Obras Públicas, Abel Fatala, tentou colocar panos quentes na crise, afirmando que os fundos fornecidos pelo governo Kirchner à Fundação Sonhos Compartilhados (nome da divisão da organização das Mães que constrói as casas populares) foram totalmente destinados às obras. No entanto, o governo admitiu que não existem controles diretos sobre a construção das moradias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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