O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, apresentou uma defesa sem reservas de sua decisão de invadir o Iraque em seu discurso perante a Assembléia Geral das Nações Unidas. Dirigindo-se aos 191 países representados na Assembléia, Bush disse que a decisão "ajudou a libertar o povo iraquiano de um ditador fora-da-lei". A fala do presidente americano durou 24 minutos e conteve um apelo para que a comunidade internacional se una em apoio ao governo provisório iraquiano. Ele pediu uma intensificação da guerra global ao terrorismo e um foco maior em ações humanitárias, como a contenção dos massacres no Sudão e o combate à aids na África. O discurso de Bush só foi aplaudido uma vez: quando terminou. Bush falou depois de o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, ter feito, em seu discurso, um alerta para o fato de que "o império da lei" está em perigo no mundo, Semana passada, Annan havia dito que a invasão do Iraque foi ilegal, por ter sido executada sem aprovação explícita do Conselho de Segurança das Nações Unidas. "Ninguém está acima da lei", disse.