Na ONU, Bush defende guerra contra Saddam e ataca Arafat

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Por Agencia Estado
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O presidente dos EUA, George W. Bush, fez na ONU uma defesa resoluta da decisão de ir à guerra contra o regime de Saddam Hussein, reafirmando que o Iraque possuía armas de destruição em massa. "O regime de Saddam Hussein manteve vínculos com terroristas, ao mesmo tempo que desenvolvia armas de destruição em massa." Bush deu a entender que o "mundo" pode ter de agir novamente de modo preventivo para evitar ataques de terroristas equipados com armas não convencionais. O processo de paz no Oriente Médio teve destaque no pronunciamento, no qual Bush acusou o presidente da Autoridade Palestina (AP), Yasser Arafat - a quem tenta isolar internacionalmente -, de ter traído seu povo. "Israel deve trabalhar e criar as condições que permitam a fundação de um Estado palestino que viva em paz (...) A causa palestina foi traída por seus dirigentes, cuja ascensão se fez alimentando velhos ódios e destruindo o bom trabalho realizado por outros." Para Bush, as instituições em elaboração no Iraque deveriam servir de exemplo para outros, incluindo os palestinos. "O povo palestino merece ter o próprio Estado, comprometido com uma reforma, combatendo o terrorismo e construindo a paz." Ele exortou as nações árabes a cortarem o financiamento e apoio a grupos terroristas e reiterou seu empenho em evitar que as armas de destruição em massa caiam em mãos dos inimigos. "A mortífera combinação de regimes ilegais, redes terroristas e armas de extermínio em massa é um perigo que não pode ser ignorado." Um outro desafio, disse Bush, é a crise social mundial. Ele falou sobre a ajuda dos EUA no combate à aids, à fome e à exploração sexual de crianças.

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