Na ONU, Trump critica 'sede de sangue' do Irã e chama Maduro de 'marionete'

Segundo o presidente, enquanto o comportamento ameaçador do Irã prosseguir, sanções não serão suspensas

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Por Redação
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WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu nesta terça-feira que os países do mundo aumentem a pressão econômica sobre o Irã, dizendo que nenhuma nação deve apoiar a “sede de sangue” iraniana.

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“Todas as nações têm o dever de agir”, disse Trump durante seu discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro fez uma série de ataques ao ambientalismo 'radical', indigenismo 'ultrapassado' e socialismo em seu discurso. 

“Nenhum governo responsável deve subsidiar a sede de sangue do Irã. Enquanto o comportamento ameaçador do Irã prosseguir, sanções não serão suspensas. Elas serão reforçadas”, acrescentou.

Donald Trump discursa na ONU Foto: Stephanie Keith/Getty Images/AFP

Apelo nacionalista no palco da ONU

No início do discurso na Assembleia Geral da ONU, Trump afirmou que "o mundo livre" deve proteger a sua estrutura nacional, e não tentar substituí-la. "Se querem liberdade, mostrem orgulho pelo seu país. Se querem democracia, conservem sua soberania. E se querem paz, amem sua nação", disse o governante americano diante dos demais chefes de Estado e de governo reunidos em Nova York.

O presidente americano ainda falou sobre o modelo que entende como válido nas relações internacionais.  "O futuro pertence a nações soberanas e independentes que protegem seus cidadãos, respeitam os vizinhos e honram as diferenças que fazem a cada país especial e único", apontou. Trump ainda falou em tom ameaçador sobre a força dos Estados Unidos, garantindo ser o "mais poderoso do mundo", mas disse desejar que não seja necessária qualquer ação mais impositiva e não querer conflito com qualquer conflito.

Trump chama Maduro de marionete cubana

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Trump também tratou do fluxo migratório em suas fronteiras, elogiando os esforços do México, e alertou que os EUA acompanham de perto a situação na Venezuela.

Durante o discurso na ONU, Trump mencionou os mais de 50 países que, junto com os Estados Unidos, reconhecem o líder opositor venezuelano Juan Guaidó como presidente interino em detrimento de Nicolás Maduro.

Para Trump, que garantiu que os Estados Unidos nunca serão um país comunista, Maduro é "uma marionete cubana, protegido por seguranças cubanos".

"A Venezuela nos lembra de que o socialismo e o comunismo não se tratam de justiça, não versam sobre igualdade, nem sobre a ajuda aos pobres (...) O socialismo e o comunismo tratam de uma única coisa: do poder da classe dirigente", completou./ EFE e REUTERS

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