24 de janeiro de 2013 | 02h14
Netanyahu formou uma coalizão dominada por nacionalistas e partidos religiosos e foi criticado pela comunidade internacional por não renovar o acordo de congelamento parcial de construção de assentamentos judaicos na Cisjordânia, o que poderia ter evitado o colapso das negociações de paz com os palestinos, em 2010. Ele foi um dos principais críticos dos Acordos de Oslo, em 1997. Declara apoio à solução de dois Estados, desde que os palestinos aceitem Israel como Estado judaico e façam concessões.
Ex-capitão da unidade de elite Sayeret Matkal, Netanyahu perdeu o irmão mais velho na operação de resgate dos passageiros judeus do avião da Air France sequestrado pela Frente Popular de Liberação da Palestina em Uganda, em 1976. Netanyahu foi embaixador de Israel na ONU e ministro das Relações Exteriores e das Finanças, cargo ao qual renunciou em protesto contra a retirada de Israel da Faixa de Gaza, em 2005. O premiê linha-dura tem pressionado a comunidade internacional a agir contra o programa nuclear do Irã e não descarta a possibilidade de usar a força.
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