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Não ratificação do 'novo Start' colocará os EUA em risco, afirma Biden

Vice-presidente pressiona o Senado para aprovar tratado de redução de arsenal nuclear este ano

Atualização:

WASHINGTON - O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, alertou os congressistas americanos nesta quarta-feira, 17, que a "segurança nacional será colocada em risco" caso o tratado de redução de armas nucleares firmado com a Rússia não seja ratificado.

 

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Os comentários de Biden, inclusos em um comunicado divulgado pela Casa Branca, são uma reação às declarações do senador republicano Jon Kyl, que afirmou que a ratificação do novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Start, na sigla em inglês) não deveria ser considerado ainda para este ano.

 

Biden disse que, sem a aprovação, os EUA seriam incapazes de fiscalizar o arsenal russo. O acordo assinado em abril recupera um tratado da época do fim da Guerra Fria que havia expirado em dezembro e previa a redução de boa parte do arsenal nuclear de ambos os países.

 

"O novo Start é uma parte fundamental para nosso relacionamento com a Rússia, que tem sido crítica com nossa habilidade de abastecer as tropas no Afeganistão e com as sanções contra o programa nuclear iraniano", afirmou o vice de Barack Obama.

 

O senador republicano disse que o tratado não deveria passar pelo Congresso ainda em 2010 "devido ao trabalho que os parlamentares teriam e aos problemas complexos não resolvidos sobre a modernização do tratado".

 

Biden, porém, afirmou que o tratado já foi checado e aprovado em 18 audiências no Senado e endossado por ex-diplomatas e oficiais de segurança de ambos os partidos. Ele ainda reiterou os planos de Obama de gastar US$ 80 bilhões na atualização do arsenal americano na próxima década, além planejar aumentar a quantia em US$ 4 bilhões.

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