Naufrágio de transatlântico italiano tem 3 mortos e 70 desaparecidos

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Por SAVONA e ITÁLIA
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Pelo menos 3 pessoas morreram e outras 70 estão desaparecidas após o naufrágio do navio de cruzeiro Costa Concordia, no litoral italiano. Entre as 4.229 pessoas a bordo estavam 47 passageiros e 6 tripulantes brasileiros, segundo o consulado do Brasil em Roma.A causa do naufrágio ainda está sob investigação da polícia italiana, mas fontes oficiais informaram sobre um corte de 70 metros de comprimento no casco do navio - provavelmente ocasionado pela colisão em um banco rochoso, na sexta-feira à noite. O Costa Concordia se dirigia do porto de Civitavecchia ao de Savona, ao norte, ambos na Itália.Cenas de pânico foram registradas nos momentos em que a tripulação tentava retirar os passageiros do navio de 114 mil toneladas.No momento em que a maior parte dos passageiros estava jantando, a gigantesca embarcação de dez andares começou a adernar para um dos lados, para o terror dos turistas. Em meio a gritos e sirenes de emergência, muitos passageiros em pânico se lançaram nas águas geladas da costa italiana.O Costa Concordia chegou a navegar até um ancoradouro próximo de Gênova, mas continuou adernando lentamente até afundar. Os passageiros foram levados à Ilha de Giglio, onde receberam os primeiros socorros e agasalhos.Brasileiros. O Itamaraty informou ontem que, até a tarde do sábado, não havia registrado nenhum caso de cidadãos brasileiros entre os mortos ou desaparecidos, mas ainda não conseguiu a lista completa dos que estavam no navio.A seção consular da embaixada em Roma mantém um plantão para atender os brasileiros que precisarem de ajuda, especialmente para repor documentos perdidos. Até agora, duas pessoas já procuraram a embaixada.O ministério informou, porém, no entanto, que não há previsão de necessidade de ajuda com transporte e alojamento, já que a empresa Costa Cruzeiros, dona do navio naufragado, é a responsável pelos passageiros e está encarregada de providenciar a ajuda necessária. Um grupo de brasileiros já foi retirado de Giglio e está indo de ônibus para Savona, cidade do litoral italiano a cerca de 50 quilômetros de Gênova.O grupo será levado a Milão, de onde as pessoas que quiserem poderão retornar direto para o Brasil.

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