PUBLICIDADE

Naufrágio do Costa Concordia completa dois anos

Capitão Schettino envia nota expressando 'pesar' pela tragédia; navio continua encalhado

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

ROMA - No dia em que o naufrágio do navio de cruzeiros Costa Concordia completa dois anos, o comandante Francesco Schettino expressou "pesar" ao lembrar da tragédia em frente à costa da ilha italiana do Giglio, quando morreram 32 pessoas.

PUBLICIDADE

"Expresso meu profundo pesar e renovo minha proximidade aos familiares das vítimas", afirmou Schettino, que comandava a embarcação, em uma nota nesta segunda-feira, 13.

Schettino enfrenta desde julho um processo em que é acusado de homicídio culposo múltiplo, abandono do navio, naufrágio e de não ter informado imediatamente as autoridades portuárias da colisão que provocou o naufrágio do navio na noite de 13 de janeiro de 2012.

Homenagens. As pessoas que morreram na tragédia foram lembradas em cerimônia na ilha de Giglio, onde uma coroa de flores foi jogada ao mar. Na noite de hoje será realizada uma passeata com tochas a partir da igreja da cidade até o píer.

O Costa Concordia continua encalhado. Ele foi endireitado em setembro e agora precisa ser rebocado, ação prevista para junho, quando será transferido para um porto para ser desmontado.

Naufrágio. Na noite de 13 de janeiro de 2012, os 4.229 passageiros e membros da tripulação jantavam quando se ouviu um enorme estrondo.

O cruzeiro Costa Concordia da companhia Costa Cruzeiros se chocou contra um empecilho ao se aproximar da costa da ilha do Giglio em uma manobra conhecida como "saudação" e feita outras vezes.

Publicidade

Do impacto até o desembarque dos passageiros se passaram várias horas sem que ninguém desse a ordem de abandonar o navio. Os tripulantes receberam a ordem de tranqüilizar os passageiros e orientá-los para voltarem aos seus camarotes.

A embarcação ainda navegou durante algumas milhas e por causa da entrada de água, se inclinou pouco a pouco até ficar encalhada a poucos metros do litoral. A inundação dos camarotes e o desembarque improvisado provocou a morte de 32 pessoas./EFE

 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.