14 de dezembro de 2013 | 12h37
A sonda Chang'e 3, que recebeu o nome em homenagem a uma deusa da mitologia chinesa, carrega um veículo movido a energia solar chamado Yutu (ou Coelho de Jade, numa tradução livre), que irá fazer escavações e pesquisas geológicas.
A China tem aumentado suas ambições quanto aos programas espaciais para fins militares, comerciais e científicos.
Em sua missão tripulada mais recente, em junho, três astronautas ficaram 15 dias em órbita e acoplaram sua nave a um laboratório espacial que é parte do projeto de Pequim de construir uma estação espacial até 2020.
Às 21h14 pelo horário local, a agência de notícias oficial Xinhua informou que a aeronave havia tocado o solo em Sinus Iridum, ou Baia dos Arco-Íris poucos minutos antes, depois de flutuar sobre a superfície por vários minutos em busca do local apropriado para o pouso.
Um pouso suave é aquele em que a nave e os equipamentos que ela carregam não são danificados. Em 2007, a China colocou outra sonda na órbita da Lua, que executou uma queda controlada até a superfície.
(Reportagem de Pete Sweeney)
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