19 de junho de 2012 | 16h21
"Ficou claro que há lacunas significativas entre as duas posições", disse Ashton aos jornalistas.
Ela disse que uma reunião de especialistas vai acontecer em 3 de julho em Istambul e depois disso haverá uma reunião de alto nível da qual ela e o principal negociador iraniano, Saeed Jalili, vão participar, embora a data para tal encontro ainda não tenha sido definida.
Ashton lidera a equipe de representantes do grupo de potências ocidentais, também conhecido como P5+1 - os cinco membros permanente do Conselho de Segurança mais da Alemanha.
"Nós esperamos que o Irã decida se está disposto a fazer com que a diplomacia funcione, se concentre no alcance de um acordo para chegarmos a um processo de construção de confiança e trate das preocupações da comunidade internacional."
As declarações de Ashton foram feitas nesta terça-feira, após dois dias de negociações nos quais houve pouco progresso na definição de ações que pudessem acalmar os temores internacionais de que o Irã pode transformar seu programa nuclear num programa de armas.
O Irã nega tais suspeitas e afirma que suas atividades atômicas têm como objetivo apenas a produção de combustível nuclear para a obtenção de energia elétrica e a produção de isótopos médicos. Teerã quer que as sanções internacionais contra o país sejam levantadas antes de considerar a interrupção de seu enriquecimento de urânio. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
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