Nepotismo é fato da vida, diz filho de Trump

‘Podemos ter entrado pelo nepotismo, mas não continuamos aqui por isso’, afirmou Eric Trump em entrevista à revista 'Forbes'

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Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - O segundo filho do presidente dos EUA, Donald Trump, disse que nepotismo “é um fato da vida”. Eric Trump fez as declarações durante uma entrevista à revista Forbes, publicada na terça-feira 4.

"O nepotismo é como um fato da vida", afirmou o filho do presidente, de 33 anos, na Trump Tower em Nova York, de onde ele e seu irmão mais velho, Donald Trump Jr., administram a empresa da família, enquanto o pai comanda a Casa Branca.

Eric Trump, filho de Donald Trump, administraa empresa da família ao lado do irmão mais velho Foto: REUTERS/Mike Segar

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Jared Kushner, cunhado de Eric Trump, é um dos conselheiros da Casa Branca, assim como a irmã dele, Ivanka.

"Podemos ter entrado pelo nepotismo, mas não continuamos aqui por isso. Você sabe, se não fizéssemos um bom trabalho, se não fossemos competentes, acredite, não estaríamos neste lugar", acrescentou o filho de Trump.

A Forbes disse que a entrevista foi realizada em fevereiro, antes de a Casa Branca anunciar que Ivanka, de 35 anos, seria uma funcionária federal e conselheira de seu pai, mas não receberia salário.

Trump é alvo de opositores políticos e especialistas em ética por concentrar o poder nas mãos de parentes e por se negar a se afastar totalmente de seu conglomerado imobiliário internacional, a Trump Organization.

Kushner, de 36 anos, é um dos conselheiros que Trump mais confia tanto na política interna como externa. Neste momento, ele está no Iraque com o general Joseph Dunford, chefe do Estado-Maior Conjunto.

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Assim como Trump, Kushner não tem experiência anterior no governo. Seus negócios imobiliários e editoriais tiveram uma alta considerável, transformando-o em um dos atores mais poderosos da vida política dos EUA.

Sua posição ainda está sob escrutínio desde que documentos revelaram que ele e sua mulher mantêm investimentos de até US$ 740 milhões, aumentando os temores de possíveis conflitos de interesse. / AFP

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