
19 de julho de 2012 | 03h03
O premiê israelense, Binyamin Netanyahu, disse ontem que a explosão na Bulgária contra um ônibus com turistas israelenses é responsabilidade do Irã. Ao culpar o regime de Teerã, Netanyahu afirmou, segundo o jornal israelense Haaretz, que o país vai dar uma resposta contundente contra o que chamou de terrorismo do país persa.
"Todos os sinais apontam para o Irã", disse o premiê israelense. "Nos últimos meses, vimos tentativas do Irã de atacar israelenses na Tailândia, Índia, Geórgia, Quênia, Chipre e outros países."
O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, também voltou suas acusações para o Irã. "Trata-se claramente de um ataque terrorista iniciado por (grupo xiita libanês) Hezbollah, (os grupos palestinos) Hamas e Jihad Islâmica ou outro grupo sob o patrocínio do Irã."
O Irã é o primeiro da lista de suspeitos dos israelenses em várias ações destinadas a supostamente lançar ataques contra objetivos de Israel. No começo do ano, a polícia tailandesa acusou Teerã de montar um arsenal em Bangcoc, supostamente relacionado a um complô para atingir diplomatas israelenses. O Irã negou.
O Exército de Israel anunciou o envio de uma equipe médica para a Bulgária. Um avião com médicos seguiria ainda ontem para o país, segundo um comunicado. Segundo a nota, a equipe seria composta de profissionais especializados em trauma, tratamento intensivo, cirurgia, queimaduras, além de ortopedistas e pediatras.
Os Estados Unidos condenaram o ataque ocorrido na Bulgária. O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que Washington condena esse tipo de ataques contra pessoas inocentes, sobretudo crianças, nos termos mais fortes. / AFP e NYT
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.