Netanyahu é retirado de comício em Israel após alerta de lançamento de mísseis de Gaza

O líder do Likud já havia sido retirado, por motivo semelhante, de um comício nesta mesma cidade, Ashkelon, sul de Israel, em setembro

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Por Redação
Atualização:

JERUSALÉM - O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, em campanha pelas primárias de seu partido, foi retirado nesta quarta-feira, 25, de um comício em Ashkelon, sul de Israel, após o anúncio do lançamento de mísseis procedentes de Gaza.

O jornal israelense Haaretz publicou um vídeo no seu site mostrando o momento em que Netanyahu é levado para um abrigo quando estava fazendo campanha horas antes das primárias do seu partido, o Likud. O vídeo mostrou Netanyahu e sua mulher, Sara, deixando lentamente o palco com guardas de segurança após sirenes terem soado.

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"Um projétil foi lançado da Faixa de Gaza para o território israelense e interceptado pelo sistema de defesa Cúpula de Ferro", indicou o Exército em um comunicado, acrescentando que as sirenes de alerta soaram em Ashkelon.

O líder do Likud já havia sido retirado, por motivo semelhante, de um comício nesta mesma localidade do sul de Israel em setembro, em meio à campanha das segundas eleições legislativas convocadas em 2019.

Na quinta-feira, os militantes do Likud elegerão seu novo líder em primárias exigidas por Gideon Saar, o principal rival interno de Netanyahu que espera ocupar seu lugar à frente desta sigla conservadora e nacionalista.

Netanyahu em dia de votação, em setembro Foto: Heidi Levine / AP

Netanyahu argumenta que sabe como proteger Israel, mas adversários o acusam de ser brando com ameaças de Gaza. Saar pleiteou em uma publicação no Twitter um "amplo consenso nacional para desmantelar a infraestrutura militar" dos grupos militantes palestinos Hamas e Jihad Islâmica.

Israel terá, em 2 de março, suas terceiras eleições legislativas em menos de um ano. Espera-se, com isso, pôr fim à crise política deflagrada depois que nem Netanyahu nem seu adversário Benny Gantz conseguiram formar governo./AFP e AP

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