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Netanyahu pede que Irã seja mais pressionado

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Por Redação
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que a extensão das negociações nucleares com o Irã deve ser usada para aumentar ainda mais a pressão sobre o país para desistir de suas ambições de construção de armas atômicas.Na avaliação de Netanyahu, se os negociadores internacionais tivessem cumprido o prazo de chegar a um consenso sobre o programa nuclear iraniano no final do mês assado, um acordo teria "efetivamente deixado o Irã no limite de ser uma potencia nuclear".Negociadores dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Alemanha estenderam as negociações com o Irã até julho de 2015, com o objetivo de chegar a um acordo até o final de março.Para Netanyahu, as preocupações de Israel desempenharam um papel fundamental na prevenção de um mau negócio e é determinante que agora o tempo extra seja usado para intensificar e reforçar exigências para que o Irã prove que seu programa nuclear é pacífico, como Teerã alega. "Temos de utilizar o tempo disponível para aumentar a pressão sobre o Irã paradesmantelar a sua capacidade de armas nucleares", afirmou.O líder israelense falou em um discurso em vídeo exibido em uma conferência sobre política do Oriente Médio no Brookings Institution, em Washington. Ele não entrou em detalhes sobre como a pressão deve ser aumentada.Algumas autoridades israelenses e parlamentares norte-americanos pediram que os EUA imponha mais sanções ao Irã, mas a administração Obama resiste, alegando que tal medida violaria os termos de um acordo interino alcançado com o Irã e minaria as negociações em curso.Nos seus comentários, Netanyahu também declarou que a cooperação entre Israel e os estados árabes moderados na luta contra o grupo extremista Estado Islâmico poderia "abrir a porta para a paz" entre Israel e os palestinos. Contudo, ele disse que a liderança palestina deve encerrar provocações contra Israel, se quiser que o conflito se encerre. "O colapso da velha ordem deixou claro para os governos árabes pragmáticos que Israel não é o inimigo", afirmou. Fonte: Associated Press.

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