
26 de agosto de 2012 | 11h42
Eles são funcionários da refinaria Sinopec e foram abordados pelo grupo armado Forças Marinhas Lactop na última quinta-feira na cidade de Ikang, próxima a capital do Estado, Calabar. De acordo com tenente Ajibola Olabisi, o Lactop vinham aterrorizando os moradores da região há tempos, até que as forças armadas agiram e o expulsaram.
"Os criminosos fugiram assim que os nossos homens invadiram o esconderijo deles. Ninguém foi morto ou ferido durante a operação", disse Olabisi, acrescentando que os militares já estavam investigando os sequestradores.
Por muitos anos, a região do Delta do rio Níger, rica em petróleo, foi alvo de ataques armados, que só foram amenizados com o acordo de anistia de 2009, quando o governo da Nigéria ofereceu o perdão por crimes passados sob a condição de que os guerrilheiros depusessem suas armas.
Os grupos armados que agiam na área eram conhecidos por sequestrar trabalhadores estrangeiros e locais da indústria do petróleo para pedir o resgate. Apesar da anistia, incidentes esporádicos continuam a ocorrer.
Os conflitos na região haviam levado a produção de petróleo na Nigéria para menos de 1 milhão de barris por dia, mas o país se recuperou desde a anistia e o produção atinge hoje mais de dois milhões de barris. A Nigéria é maior produtor de petróleo da África e oitavo entre os maiores do mundo. As informações são da Dow Jones.
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