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No 11/9, árabes falam de ataque ao Iraque

Veja nosso especial Veja o especial The New York Times-O Estado de S. Paulo

Por Agencia Estado
Atualização:

No primeiro aniversário dos ataques terroristas contra Nova York e Washington, os jornais árabes deram destaque hoje ao estado de alerta máximo nos Estados Unidos e às consultas do presidente George W. Bush a respeito do tema Iraque. A ligação entre os trágicos acontecimentos de 11 de setembro e a possível guerra contra o regime de Saddam Hussein é o tema principal de muitos editoriais e manchetes. "Osama bin Laden foi lentamente desaparecendo dos títulos, depois que o Pentágono assegurou que o havia capturado no Natal passado", escreveu o Jordan Times, de Amã. "Com sua saída de cena, Saddam Hussein foi reaparecendo gradualmente, convertendo-se no inimigo número um dos Estados Unidos", acrescentou. O jornal jordaniano Al Rai (A Opinião), o maior do país, saiu hoje com um suplemento especial de 24 páginas com o título "O terremoto de setembro". "Nos últimos 12 meses, os EUA encheram a boca com a guerra contra o ´eixo do mal´, mas fizeram pouco ou quase nada para resolver as terríveis crises regionais das quais se nutre o terrorismo", escreveu o matutino. O egípcio Al Ahram (As Pirâmides) foi às bancas com a manchete "Washington pede ao mundo que acelere o ataque contra o Iraque", enquanto que o jornal Al Akhbar (As Notícias) manifestou seu desejo de que a única potência do globo "retorne à lógica e recupere seu equilíbrio, razão e sentido de responsabilidade diante da justiça perdida". O iraquiano Al Jumhuriya (A República) titulou: "Crescente rechaço internacional às ameaças contra o Iraque". Já o kuwaitiano Arab Times e o saudita Al-Jazira dão destaque ao estado de alerta nos Estados Unidos pelo temor de novos ataques terroristas.

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