31 de outubro de 2012 | 02h02
Apenas no domingo à noite, no meio da avalanche de notícias sobre o resultado das eleições para prefeito no Brasil, é que me dei conta de que havia uma ameaça de furacão na costa americana exatamente nos dias em que eu estaria por lá. Pensei comigo: não deve ser nada, vai passar rápido como uma forte chuva de verão, ninguém vai nem sentir.
Tínhamos ingressos comprados, hotel reservado e pago, as férias com dias contados. Além disso, havia informações desencontradas em relação aos voos programados. Tentei ligar mais de dez vezes para a companhia aérea, mas ninguém atendia o telefone. No site da companhia, não havia informações sobre o meu voo. Liguei para a Infraero, que também não tinha informações sobre o meu voo específico.
Ontem de manhã, vi as notícias de que o furacão passou e deixou muitos estragos em NY. Soube, então, que o meu voo não mais sairia na terça-feira à noite e sim na quarta-feira pela manhã, segundo as previsões mais otimistas. Dessa vez, depois de 30 minutos de espera, consegui ser atendida por telefone pela companhia aérea. A orientação foi monitorar a internet para acompanhar o status do meu voo.
Eu, que moro em São Paulo, não tenho problemas com relação ao atraso ou cancelamento do voo. Posso esperar tudo se resolver no conforto da minha casa. Mas meus tios moram no interior - precisam se organizar para chegar ao aeroporto com antecedência. Ainda não sei se conseguiremos voar. Ficaremos na torcida."
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.