17 de julho de 2009 | 12h01
O ministro japonês das Finanças, Kaoru Yosano, que teria exigido a renúncia de Aso, declarou-se satisfeito com o resultado, num aparente recuo de sua posição anterior. "É bom que passemos por um importante processo antes da dissolução", afirmou. Aso, que anunciou que dissolverá o Parlamento na terça-feira, destacou a importância das medidas tomadas pelo PLD para combater a recessão. "Nós temos de recuperar a plena saúde econômica em três anos", disse a uma comissão do governo. O premier disse querer ministros que se concentrem em medidas relevantes e que façam do emprego e da economia uma prioridade.
Taro Aso tem sofrido pressão dentro de seu partido para que renuncie à chefia de governo antes das eleições gerais convocadas para 30 de agosto. Sondagens sugerem que o pleito marcaria o fim do domínio do PLD depois de quase meio século quase ininterrupto no poder. Segundo Aso, o oposicionista Partido Democrata do Japão (PDJ) não possui uma política econômica viável. No entanto, pesquisas de intenção de voto indicam que o PLD perderá a votação para o PDJ em meio a uma sensação de descontentamento com as ações do governo e o rumo do país. As informações são da Dow Jones.
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