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No Oriente Médio, China apóia governo de coalizão palestino

Ministro de Relações Exteriores chinês espera que a reunião de todas as forças políticas tornem a Palestina independente sob a liderança de Abbas

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro de Relações Exteriores da China, Sun Bigan, apóia o governo de coalizão palestino, constituído há cerca de um mês. No Oriente Médio, o enviado chinês encontrou oficiais israelenses e palestinos, entre eles, o presidente palestino Mahmoud Abbas, e o vice-presidente israelense, o premier Shimon Peres. Bigan reiterou que a China irá dar suporte ao povo palestino nas perseguições feitas pela justiça e espera que a reunião de todas as forças políticas palestinas tornem o país independente sob a liderança de Abbas, disse o ministro. Conforme a Associated Press, em um site na segunda-feira, 16, o ministro afirma que a China está atenta ao Oriente Médio. Sun deu as boas vindas ao novo governo palestino durante encontro no último final de semana com líderes. Apesar de a China ser um membro permanente no Conselho de Segurança da ONU, não tem influência direta no Oriente Médio. Entretanto, possui laços econômicos e políticos que fortalecem a imagem do país na região. De acordo com o ministro chinês de Relações Exteriores, Sun encontrou-se com Abbas; com o primeiro-ministro Azzam al-Ahmed, ambos do Fatah; e o ministro de Relações Exteriores, Ziad Abu Amr, um independente. Reconhecimento internacional O governo de coalizão, construído com o movimento moderado Fatah e os militantes do grupo islâmico do Hamas, foi formado no mês passado depois que os rivais políticos concordaram em selar um acordo para interromper o boicote internacional. A união de forças foi imediatamente reconhecida pela Noruega. A Suíça que até então não tinha negociado com o Hamas, disse que a política não deveria mudar.

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