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Nos EUA, governador da Geórgia amplia uso de armas no Estado

Lei assinada nesta quarta-feira vai permitir a portadores de licença carregar armamentos em bares, repartições públicas e até escolas em determinadas condições

Atualização:

ELLIJAY, EUA - Uma lei assinada nesta quarta-feira, 23, nos Estados Unidos pelo governador do Estado da Geórgia, Nathan Deal, vai permitir que portadores de armas com licença regularizada possam carregá-las em bares, algumas repartições públicas, escolas em determinadas situações e locais de culto se os respectivos líderes religiosos permitirem.

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A Lei 60, também conhecida como Lei de Proteção do Porte Seguro de Armas, determina que as armas estejam à vista, de acordo com recomendações da Associação Nacional de Armas (NRA, na sigla em inglês). Entrará em vigor a partir do dia 1º de julho e é extensiva a visitantes de outros 28 Estados americanos.

Centenas de defensores dos direitos de usar armas se reuniram para assistir à assinatura da lei pelo governador republicano, que estava acompanhado de autoridades de alto escalão, como o líder da Câmara, David Ralston, e o autor da proposta, o deputado Rick Jasperse.

"Pessoas que seguem as regras podem se proteger e a suas famílias de pessoas que não seguem as regras", disse Deal, segundo reportou o Atlanta-Journal Constitution. "Nosso Estado tem algumas das melhores proteções para os proprietários de armas nos EUA. Fortalecemos hoje esses direitos, protegidos pelo documento de fundação mais venerado da nossa nação."

A nova lei provocou um debate intenso. A NRA festejou a lei como "a mais completa reforma legislativa apresentada na história recente do Estado" e a chamou de uma "vitória histórica para a Segunda Emenda".

A Americanos Por Soluções Responsáveis, uma organização de controle de armas criada pela ex-republicana Gabrielle Giffords, do Arizona, combateu a aprovação da lei, chamando-a de "lei de armas mais extremista da América".

Colin Goddard, sobrevivente do ataque de 2007 à universidade Virginia Tech, que hoje trabalha com o grupo Everytown Pela Segurança de Armas, disse que a legislação "não tem precedentes". / AP e NYT

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