
18 de agosto de 2011 | 09h06
Os confrontos começaram no bairro de Lyari e arredores, reduto do Partido do Povo do Paquistão, do presidente Asif Ali Zardari. A violência em seguida se espalhou pela zona oeste da metrópole, mas em outras áreas o comércio e os transportes públicos continuaram funcionando.
O chefe de polícia Saud Mirza disse à Reuters que houve 17 mortes na quarta-feira e 22 na quinta. Entre os mortos há um ex-parlamentar do PPP, baleado junto com um amigo por desconhecidos numa mesa de bar.
Uma fonte hospitalar disse que alguns corpos que chegaram ao local "estão em mau estado e mostram que as vítimas foram torturadas antes de serem mortas".
Um dirigente policial disse que a maioria das vítimas tinha claras conexões políticas.
Karachi, com 18 milhões de habitantes, tem um longo histórico de violência étnica, sectária e religiosa, e disputas políticas frequentemente degringolam para batalhas campais que dominam bairros inteiros.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.