Nova Zelândia abre urnas com duas mulheres na disputa para comandar o país

Primeira-ministra Jacinda Ardern, de centro-esquerda, concorre a um segundo mandato em uma disputa com Judith Collins, dos conservadores

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Por Redação
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WELLINGTON - Os neozelandeses começaram neste sábado (hora local, noite de sexta-feira no Brasil) a votar nas eleições gerais, nas quais a primeira-ministra, Jacinda Ardern (centro-esquerda), concorre ao segundo mandato de três anos.Arden tem como desafiante Judith Collins, dos conservadores. Cerca de 3,5 milhões se registraram para ir às urnas. 

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A Nova Zelândia conta com leis muito estritas para as jornadas eleitorais, que restringem a cobertura da imprensa e a propaganda política enquanto as urnas estão abertas, para evitar que os eleitores sejam influenciados. As leis tampouco permitem pesquisas de boca de urna, e o resultado da votação é aguardado para a noite deste sábado.

A primeira-ministra, de 40 anos, líder do Partido Trabalhista, e Collins, de 61, chefe do Partido Nacional, são os rostos da eleição para formar o 53º Parlamento do país, em um referendo sobre os três anos de mandato de Ardern com foco na pandemia de coronavírus.

A primeira-ministra Jacinda Ardern oferece comida feita por ela para sua equipe de campanha, emAuckland Foto: Mark Baker/AP

Os portões das cabines de votação abriram às 9h deste sábado (no horário local; 17h de sexta-feira pelo horário de Brasília), embora um número recorde de eleitores já tivesse depositado seus votos com antecedência.

Mais de 1,7 milhão de cédulas já haviam sido depositadas até esta sexta-feira, correspondendo a quase metade dos eleitores neozelandeses.

Votações especiais, incluindo cédulas de neozelandeses no exterior e daqueles que votam fora de seus distritos eleitorais, só serão divulgadas em 6 de novembro.

Os neozelandeses também estão votando em referendos para legalizar a eutanásia e o uso da maconha de forma recreativa, o que poder tornar a Nova Zelândia apenas o terceiro país do mundo a permitir o uso adulto e venda de cannabis em seu território, depois do Uruguai e do Canadá. Os resultados dessas duas votações, no entanto, só serão conhecidos no próximo dia 30./AFP e Reuters 

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