Nova Zelândia anuncia ministério para desarme nuclear mundial

Em anúncio oficial, primeira-ministra falou sobre o desafio de estar na mesma região que a Coreia do Norte

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

SIDNEI - A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinta Ardern, anunciou nesta terça-feira, 27, a criação de um ministério para o desarmamento e controle das armas, com ênfase na desnuclearização dos armamentos mundiais. 

"Estão crescendo os riscos para a paz e a segurança global. O grande desafio hoje é a Coreia do Norte, que está na nossa região", declarou Jacinta em um discurso no instituto neozelandês para assuntos internacionais. 

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinta Ardern. Foto: Charlotte Greenfield/Reuters

PUBLICIDADE

+++ Ivanka Trump conclui viagem à Coreia do Sul sem se reunir com delegação norte-coreana

A primeira-ministra sinalizou que o país deve desempenhar, agora e no futuro, um papel de oposição aos projetos nucleares e à proliferação de armas químicas e convencionais. "Devemos nos comprometer com o desarmamento e a não proliferação [das armas nucleares]. Também, devemos estar atentos às regras e normas que respaldam nossos projetos", afirmou. 

O vice-primeiro-ministro de Assuntos Exteriores,Winston Peters, assumirá a pasta, segundo o jornal New Zealand Herald.

+++ Cerimônia encerra Olimpíada de Inverno com Coreias lado a lado

Há algumas décadas a Nova Zelândia adotou uma contundente política contra o desenvolvimento de armas nucleares.

Publicidade

A Austrália, na mesma região, firmou em 1996 uma restritiva regulamentação do direito ao porte de armas pela população civil. A medida foi tomada após um grande ataque a tiros deixar 35 mortos na cidade de Port Arthur. Hoje a Austrália bane todos os rifles e pistolassemiautomáticos, e tem organziado um sistema bastante restritivo quanto às licenças para ter acesso a armas.

Em meados da década de 1980 uma lei neo-zeolandesa proibiu a entrada de armas nucleares até mesmo no território marítimo do país. A decisão provocou a suspensão dos acordos dee segurança então firmados com os Estados Unidos. /EFE

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.